O Estado de S. Paulo

Petrolíferas lideram as perdas do Ibovespa em abril

As ações de empresas ligadas a commodities energéticas têm sido as mais penalizadas na escalada da guerra tarifária entre Estados Unidos e China. Não por menos, as petrolíferas lideram as perdas dos ativos que compõem o Ibovespa nos nove pregões de abril. Brava desvaloriza 25% e a Petrobras já devolveu R$ 88 bilhões em valor de mercado no intervalo, o que significa mais que uma Sabesp (R$ 73 bilhões) e quase uma Eletrobras (R$ 96 bilhões).

Ainda assim, analistas dizem que não é hora de abandonar o barco e sair desmontando posições em busca de alternativas fora do setor. Pelo contrário, a avaliação é de que há bons fundamentos no setor, e esperar pode valer a pena.

“É um erro realizar a troca intersetorial na queda da commodity”, diz Vitor Sousa, analista de combustíveis da Genial Investimentos, considerando que há “cases interessantes” para aquisição quando a curva do preço do petróleo fica em patamares mais conservadores. No setor, a principal escolha da corretora é Prio. “Tem baixo custo de extração e dívida sob controle.”

“Não vejo sentido nenhum sair do setor de óleo e gás agora”, diz Hugo Queiroz, sócio da L4 Capital. Segundo ele, mesmo com o petróleo a US$ 60 o barril, as empresas seguem extremamente lucrativas.

ECONOMIA & NEGÓCIOS

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2025-04-12T07:00:00.0000000Z

2025-04-12T07:00:00.0000000Z

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