Exame deve ser visto como ponto de partida e correções
RICARDO HENRIQUES SUPERINTENDENTE EXECUTIVO DO INSTITUTO UNIBANCO
Há poucas surpresas nesta nova edição do Pisa. Posições no ranking ou variações no curto prazo atraem a atenção da opinião pública, mas, do ponto de vista da ação, importa mais olhar para as lições consolidadas ao longo de oito edições do exame.
Relatórios da OCDE e estudos a partir do exame mostram que os sistemas educacionais de maior destaque atraem, formam e mantêm professores qualificados, aperfeiçoam a gestão escolar, entendem que o bem-estar dos alunos é tão importante quanto a nota em provas, mantêm altas expectativas de aprendizagem para todos e levam a sério o princípio da equidade, oferecendo suporte adicional aos alunos que mais precisam.
Mais do que lamentar por resultados insatisfatórios, o Pisa, como qualquer outra avaliação da educação, deve ser encarado como ponto de partida para ação e correção de rotas. •
METRÓPOLE
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2023-12-06T08:00:00.0000000Z
2023-12-06T08:00:00.0000000Z
https://digital.estadao.com.br/article/281775633930387
O Estado
