O Estado de S. Paulo

Operação em favelas do Rio tem 9 mortes; 2 policiais são feridos

Outros 3 suspeitos foram feridos. Mais de 22 mil alunos ficaram sem aulas e unidades de saúde fecharam as portas

COM AGÊNCIA BRASIL RENATA OKUMURA

A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou ontem uma megaoperação em comunidades da capital fluminense. Ao menos nove suspeitos morreram em confronto com a PM e dois agentes ficaram feridos. Houve ainda três suspeitos feridos e dois detidos.

As ações deixaram mais de 22 mil estudantes sem aulas, além de terem afetado a circulação de linhas de ônibus. Unidades de saúde também tiveram o seu funcionamento interrompido.

“Cinco fuzis, três pistolas, sete rádios, uma pistola e entorpecentes a serem contabilizados foram apreendidos”, afirmou, em nota, a polícia do Rio de Janeiro. A megaoperação foi realizada nas comunidades do Juramentinho, Flexal, Quitungo e Guaporé, além de outras ações nas comunidades Cidade de Deus, nos complexos do Alemão e da Penha e na Rocinha.

CONFRONTOS. Na comunidade da Flexal, depois de serem atacados por criminosos e reagirem, policiais militares socorreram quatro suspeitos para uma unidade de saúde da região, segundo a corporação.

Com eles, foram apreendidas duas pistolas.

Já na comunidade do Quitungo, policiais militares foram atacados a tiros e reagiram. Cessados os disparos, os militares apreenderam dois adolescentes. Na Cidade de Deus, equipes de policiais removeram barricadas em chamas em um dos acessos à comunidade. Após receberem informações sobre fuga de criminosos da Cidade de Deus para a Chacrinha, também realizaram buscas na região. Houve confronto. Uma equipe também reforçou o policiamento na Estrada da Gávea, em um dos acessos à comunidade da Rocinha.

Em outro ponto, um carro em chamas foi utilizado para impedir o acesso dos policiais na comunidade Nova Brasília, localizada no Complexo do Alemão. •

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2024-02-28T08:00:00.0000000Z

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