Bolsonaro e generais ficam em silêncio ao depor na PF sobre suspeita de golpe
Defesa do ex-presidente diz que não teve acesso a autos de investigação e à delação do tenente-coronel Mauro Cid
Oex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como anteciparam os seus advogados, permaneceu em silêncio ao comparecer ontem à Polícia Federal, em Brasília, para depor na investigação que apura suspeita de tentativa de golpe. A defesa de Bolsonaro disse que o silêncio é uma estratégia, sob alegação de que o ex-presidente não teve acesso à delação do tenente-coronel Mauro Cid e aos autos do inquérito. Também suspeitos de integrar uma “organização criminosa” para invalidar a eleição de 2022, os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sergio Nogueira seguiram a mesma estratégia do expresidente e silenciaram. Ao todo, 24 alvos da Operação Tempus Veritatis foram intimados a prestar esclarecimentos simultaneamente. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, não aderiram ao “pacto de silêncio” e responderam aos questionamentos dos investigadores.
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2024-02-23T08:00:00.0000000Z
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O Estado