O Estado de S. Paulo

Justiça manda assassino de petista para hospital penal

A Justiça revogou ontem a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, agente penal federal que é réu pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda. Guaranho recebeu alta há dois dias. Ele estava internado desde o dia 9 de julho, no Hospital Costa Cavalcanti, quando cometeu o crime, em Foz do Iguaçu (PR).

O agente penal foi transferido ainda ontem às 18h30 para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Guaranho recebeu o benefício da prisão domiciliar com a informação da direção da cadeia à Justiça de que não tinha condições de estrutura e pessoal para cuidar do agente penal. A mudança ocorreu após intervenção da Secretaria de Segurança Pública do Paraná.

Na decisão de ontem, o juiz Gustavo Arguello cita ofício da pasta atestando que o local “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua, levando em consideração as informações do relatório de evolução médica do paciente”.

A defesa de Guaranho disse que vai se manifestar apenas quando tiver conhecimento das reais condições do CMP e não discutiria a decisão da Justiça.

O advogado Ian Martin Vargas, que representa a família de Arruda, classificou a decisão como “fundamental”. “A permanência dele em (prisão) domiciliar era uma afronta à justiça”, disse o advogado. •

RAYSSA MOTTA e BRUNO ZANETTE

POLÍTICA

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2022-08-13T07:00:00.0000000Z

2022-08-13T07:00:00.0000000Z

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