O Estado de S. Paulo

Dólar mais fraco explica menor defasagem de preços

Ao contrário da época da demissão do general Joaquim Silva e Luna e ainda do seu antecessor, Roberto Castello Branco, a destituição de José Mauro Coelho do comando da Petrobras não ocorreu em um momento de estresse para aumentar o preço dos combustíveis. Pelo contrário, há tempos o preço da gasolina e do diesel vendidos no Brasil pela estatal não registrava defasagens tão baixas em relação ao mercado internacional.

Mesmo com o preço da gasolina congelado há 74 dias – o último aumento foi em 11 de março de 2022 –, a defasagem do preço cobrado pela Petrobras nas refinarias era ontem de 2% ante o praticado no Golfo do México, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Há uma semana, era de 19%. Já no diesel, cujo preço foi elevado em 11 de maio, a defasagem era de 1%.

A queda do dólar em relação ao real é o principal motivo para a redução da defasagem em relação ao mercado internacional, diz a entidade.l

DENISE LUNA

ECONOMIA & NEGÓCIOS

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2022-05-25T07:00:00.0000000Z

2022-05-25T07:00:00.0000000Z

https://digital.estadao.com.br/article/282037625782454

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