Ufanismo à parte, o fato é que a seleção brasileira não convenceu na primeira fase do torneio. Complicou um jogo que havia tornado fácil com a Alemanha na estreia e jogou mal contra Costa do Marfim e Arábia Saudita. Não é uma situação tão crítica. Na Olimpíada do Rio, o Brasil só foi vencer e fazer gol na terceira partida. Depois embalou e o ouro veio. Pode acontecer o mesmo agora. Para isso, porém, o técnico André Jardine precisa corrigir rapidamente o sério problema da defesa.

A fragilidade defensiva vem desde os jogos preparatórios. Bola levantada na área do Brasil é um deus nos acuda. Os zagueiros se colocam muito mal, os laterais não são eficientes em evitar os cruzamentos. Precisa melhorar, pois daqui para a frente a tendência é que os adversários importunem mais a defesa brasileira do que na primeira fase.

O lado bom é que a seleção tem ótimo poder de criação e finaliza muito. Ofensivamente, o time se resolveu. Richarlison anda inspirado e todos os outros atacantes estão bem.

Observando o rendimento das outras seleções classificadas às quartas, agora até parece mais fácil do que em 2016. É só caprichar mais um pouco.