A pandemia virou de ponta-cabeça a rotina de muita gente – e minha sensação é de ter vivido o último ano numa corrida maluca. Que faz uma pausa por volta da meia-noite e recomeça às 7 da manhã. O resto é home office, ensino remoto/presencial/remoto do Juan Pedro e da Valentina, meus filhos gêmeos de 7 anos. Tenho muitas vezes a sensação de estar equilibrando vários pratos ao mesmo tempo. Não dá pra negar que essa rotina multitarefas é cansativa. Mas, na medida do possível, tenho tentado usar os perrengues da quarentena para conversar com as crianças sobre resiliência. A vida dá voltas e precisamos encarar as situações. Acho que meus filhos vão sair mais fortes dessa experiência, assim como eu. E a construção desse aprendizado conjunto é para lá de valiosa.