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‘Chega de frescura e mimimi’, diz Bolsonaro sobre pandemia

Ro­ti­na. Se­pul­ta­men­tos no ce­mi­té­rio Vi­la For­mo­sa, na ca­pi­tal, que re­gis­tra leve cres­ci­men­to em en­ter­ros; fu­ne­rá­ri­as cons­ta­tam al­tas ir­re­gu­la­res no in­te­ri­or do Es­ta­do e te­mem fal­ta de cai­xões
Ro­ti­na. Se­pul­ta­men­tos no ce­mi­té­rio Vi­la For­mo­sa, na ca­pi­tal, que re­gis­tra leve cres­ci­men­to em en­ter­ros; fu­ne­rá­ri­as cons­ta­tam al­tas ir­re­gu­la­res no in­te­ri­or do Es­ta­do e te­mem fal­ta de cai­xões
FE­LI­PE RAU / ES­TA­DÃO

No dia em que o País bateu um recorde na média móvel de mortes que leva em consideração os últimos sete dias, com 1.361 óbitos em razão da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia. “Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas”, afirmou o presidente, em um evento na inauguração de um trecho da ferrovia Norte-Sul, em São Simão (GO). Bolsonaro criticou as medidas de restrições impostas por governadores e prefeitos para tentar conter o agravamento da crise sanitária. “Até quando vamos ficar dentro de casa? Até quando vai se fechar tudo? Ninguém aguenta mais isso”, disse Bolsonaro.

Contrário a medidas de fechamento, o presidente elogiou o “homem do campo” por ter continuado a produzir durante a pandemia. “Vocês (produtores rurais) não ficaram em casa, não se acovardaram.” Um grupo de 14 governadores enviou ontem carta ao presidente cobrando a “imediata” compra de vacinas. Já procuradores de 24 Estados e do DF recomendaram que o Ministério da Saúde tome medidas urgentes para evitar a disseminação da doença.

A média móvel de óbitos por covid-19 ficou em 1.361 nesta quinta, o maior patamar já registrado em toda a pandemia. Na prática, por considerar sete dias, significa que 9,5 mi...